Um
bom prefeito conhece a sua cidade, o seu município. Sabe os pontos nevrálgicos da
situação municipal. Ele tem enumerada as reais necessidades e apresenta suas
propostas de mudanças a população.
Há exemplos de bons prefeitos
pelo Brasil afora (incluindo a cidade de Padre Marcos, com o Dr. Francisco) que foram aqueles que souberam trabalhar o aumento das
receitas locais, criaram as condições para melhores serviços públicos e obras,
além de captar mais recursos públicos. Para isso, no entanto, vale muito a
habilidade do gestor, o conhecimento que ele tem com deputados, por exemplo. Ao
ter expressivos apoios políticos externos, de governos e deputados que possam
transferir recursos de convênios por meio de emendas parlamentares, com
certeza que ele conseguirá recursos para o seu município.
Quando um candidato a
prefeito não tem apoio, quando lhe falta de representatividade política, isso
irá pesar negativamente. Isso significa que não haverá muito o que fazer pelo município,
dadas as condições de isolamento que ele se apresenta em relação ao espectro político.
Isolado e contando somente com o
orçamento fixo do município, sujeito as contingências do poder central, ele não atenderá as seguintes questões que encerram
uma boa administração, ou seja:
Quais
são os grandes problemas do município?
Quais são as grandes preocupações dos eleitores com
relação ao município e ao seu futuro?
Qual é a vocação do município?
Quais as potencialidades naturais e geográficas do
município?
Quais são as maiores deficiências do município?
O isolamento em que se encontram
muitos prefeitos, quem não têm muita habilidade e inteligência para fazer seu
trânsito político entre as diversas esferas que abrangem a malha política,
reduz pesadamente as chances de fazer uma boa administração.
Administrar uma cidade requer habilidades,
conhecimentos, inteligência, sensibilidade social, capacidade, domínio, poder
de influência, liderança.